Sério Fernandes

Nasceu no Porto, em 1946. Foi director de publicidade de agências portuguesas e da Agence Havas. Em 1974, fundou no Porto a produtora Beifilme, na qual produziu e realizou dezenas de filmes, curtas, médias e longas-metragens, das quais se destacam: “Coéforas”, “4’27’’ do Mar de Francelos”, “A Entrada de Cristo no Porto”, “Nascimento do Sol Negro”, “Cisnes Negros”, “Viagem no Douro”, “Chico Fininho”, “Odisseu”, “Porto State of Art”. Em 2003/04, realizou as longas-metragens “Porto Porto”, e “Quando eu Morrer vista-se de Andorinha e volte sempre na Primavera”. Foi docente da ESAP, entre 1991 e 2015, leccionando a unidade curricular de Realização do Curso Superior de Cinema. Com os seus alunos deste curso, rodou dezenas de filmes no Porto, do Minho ao Algarve, e ainda em cidades como Paris, Barcelona e Bruxelas; em África, rodou os filmes “Morrer Sim Mas Devagar”, em Alcácer Quibir/Marrocos, “Lava Crioula” na Ilha do Fogo/Cabo Verde e “Ecticoga” em Orango-Bijagós/Guiné Bissau. Com antigos alunos, rodou ainda no Brasil, Sertão e Amazónia, Macau e Açores. A realização destes filmes tem como base o Quadro Artístico Cinematográfico, unidade matricial absoluta da esteticamente denominada Escola do Porto. Desde 2005, realiza e produz em média uma longa-metragem por ano, sendo as equipas técnicas e artísticas dos seus filmes constituídas pelos seus ex-alunos.